No quadro do projecto “Monitoria dos Fundos Alocados ao Sector da Educação no Contexto da Covid-19″, financiado pela União Europeia, o Movimento de Educação Para Todos em parceria com a Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane, realizaram um estudo com objectivo de avaliar de forma qualitativa, a implementação do Plano de Acção e Prevenção à COVID-19 (Plano de Resposta à COVID–19) do Sector da Educação, em particular a alocação do FAE nas escolas durante o ano 2021.
O estudo divulgado na passada sexta feira (22) de Outubro, na cidade de Maputo, constatou que, cerca de 51,3% das escolas inquiridas têm os sanitários para os alunos em número suficientes; 36,8% têm em número insuficientes; e 11,8% não têm sanitários para alunos. Dos que têm os sanitários, 36,8% têm em bom estado, enquanto 63,2% está em mau estado.
Em relação aos sanitários para os professores, 66,5% têm suficientes; 33,5% insuficientes; e 14,6% não têm sanitários para professores.
Quanto aos lavatórios, 32,4% têm suficientes; 9,2% têm insuficientes; e 58,3% não têm lavatórios. Quanto à Sala de isolamento ou de atendimento em caso de necessidade, 64,2 não tem este espaço.
No que diz respeito ao mobiliário e equipamento escolar nas escolas analisadas, o estudo constatou que, 45,7% das escolas têm carteiras suficientes e igual percentagem têm em número insuficientes, sendo que 8,5 não têm carteiras.
O encontro serviu igualmente para apresentação dos resultados do estudo “Rastreio da despesa pública com foco no FAE realizado nas províncias de Niassa e Cabo Delgado” realizado pelo Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC) com financiamento da União Europeia.
O encontro contou com a presença de professores, ONP, quadros do MINEDH, sociedade civil, académicos e parceiros de cooperação com destaque para a União Europeia e UNICEF.