EDUCAÇÃO EM VOZ ALTA / EDUCATION OUT LOUD- EOL
TERMOS DE REFERÊNCIA
“Avaliação do Projecto Education Out Loud- EOL 2020-2021 implementado pelo Movimento de Educação Para Todos”
- Informações de base
A Coligação Nacional de Educação (NEC) (Movimento de Educação para Todos, Moçambique) recebeu uma subvenção do fundo Education Out Loud (EOL) em 2020. Como parte do processo de candidatura à subvenção, a NEC apresentou uma proposta de projecto que, entre outros textos e secções, incluía uma análise do contexto nacional, objectivos, resultados, resultados e orçamento. Durante a fase inicial, o projeto poderia ter sido melhorado durante uma primeira fase do Ano Zero e mais adiante durante a implementação, a fim de adaptá-lo à situação atual do país. O projecto está actualmente em fase de implementação.
O fundo Education Out Loud (EOL) é estabelecido pela Parceria Global para a Educação (GPE) para apoiar as organizações da sociedade civil em seus esforços de defesa de melhores sistemas nacionais de educação pública em países de baixa renda – e de renda média baixa – com o objetivo de garantir que os sistemas nacionais de educação pública se tornem mais fortes na produção de educação de qualidade para igualdade e transformação de gênero para todos, inclusive para grupos marginalizados. A Oxfam IBIS é o Agente Subvencionador da EOL. Consulte www.educationoutloud.org para obter mais detalhes sobre a EOL.
Como parte da Componente Operacional 1 da EOL, a EOL apoia mais de 50 Coalizões Nacionais de Educação (CNE) que reúnem as vozes de organizações daqueles grupos marginalizados que tendem a ser discriminados nos sistemas nacionais de educação, tais como meninas e mulheres, pessoas com deficiência e pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza.
A EOL OC1 fornece apoio às Coalizões Nacionais de Educação para que elas possam existir e participar com uma voz coordenada nas discussões de políticas educacionais para defender o direito à educação para todos e particularmente para os grupos marginalizados. O OC1 também apoia o fortalecimento das capacidades e habilidades das Coalizões Nacionais de Educação para participar efetiva e significativamente nas discussões baseadas na evidência e nas políticas relevantes.
Em geral, a Teoria da Mudança da EOL OC1 é que os sistemas nacionais de educação pública irão melhorar se as organizações da sociedade civil participarem em arenas e discussões de definição de políticas e defenderem o direito dos grupos marginalizados a uma educação de qualidade; particularmente se as organizações da sociedade civil forem actores fortes com boas capacidades de governação, técnicas e de advocacia adquiridas através de diversas estratégias de aprendizagem; e se forem capazes de recolher e utilizar dados sobre a situação educacional dos grupos marginalizados e de participar nos esforços de monitorização a vários níveis.
O objectivo global da EOL OC1- Objectivo é reforçar o envolvimento da sociedade civil nacional no planeamento, diálogo político e monitorização da educação, e os resultados esperados no final do programa EOL são brevemente apresentados:
- Os NEC’s tornaram-se mais inclusivos, particularmente de grupos marginalizados;
- Os NEC’s têm melhor capacidade de diálogo político;
- Mudanças políticas ocorreram, influenciadas pela sociedade civil;
- Estão em funcionamento colaborações de aprendizagem sobre o fortalecimento da sociedade civil.
Oxfam IBIS é o Agente de Bolsas EOL. A estrutura da EOL consiste numa Unidade de Gestão Global (GMU) colocada na Dinamarca e quatro Unidades de Gestão Regional (RMUs) para a África Ocidental e Central (WCA) colocada no Gana; África Oriental e Austral (ESA) colocada no Uganda; Ásia e Pacífico (AP) no Nepal; e América Latina e Caraíbas (LAC) no México.
Ao abrigo da Componente Operacional 1 (OC1), a EOL tem até agora concedido subsídios a projectos da National Education Coalitions (NECs) em 52 países (17 sob a alçada da RMU na África Ocidental e Central; 16 sob a alçada da RMU na África Oriental e Austral; 3 seguidos da RMU na América Latina e Caraíbas e 16 seguidos da RMU na Ásia e Pacífico).
Cada um dos bolseiros do OC1 (52 Coligações Nacionais de Educação) elaborou o seu próprio projecto com informação sobre o contexto nacional, que varia muito de um país para outro; teoria da mudança, objectivos, resultados esperados, resultados, actividades e orçamento; e estes projectos de bolseiros da NEC EOL estão a ser implementados em pleno andamento. A implementação teve início no primeiro semestre de 2020.
Os NECs participam nas discussões políticas para defender o direito dos grupos marginalizados a uma educação de qualidade. Em 2020, os CNE participaram em 41 países no respectivo Grupo de Educação Local (GEL) onde se discute o plano nacional do sector da educação, pelo que em muitos casos tiveram uma posição única para influenciar as políticas nacionais.
Durante o segundo semestre de 2020, quando um elevado número de países foi afectado pelas restrições da Covid-19, muitos CNE foram rapidamente adaptados e ainda chegaram a participar nas reuniões físicas ou virtuais dos CNE em 37 países diferentes; e puderam, portanto, por exemplo, levantar a preocupação directamente junto dos Ministérios da Educação e outras autoridades públicas relativamente aos planos de educação de emergência que se basearam principalmente na educação on-line que tendem a colocar em desvantagem os grupos pobres e marginalizados. Alguns dos CNE também participaram na discussão de outras políticas, ou seja, em relação à promoção do direito das pessoas com deficiência à educação e do direito das adolescentes à educação, inclusive quando grávidas. Considera-se que os CNE apoiados pela EOL contribuíram para mudanças nas políticas, leis, diretrizes e diretrizes públicas em pelo menos 23 países durante 2020. Embora o Covid-19 tenha afetado negativamente a implementação do programa EOL em geral e causado o cancelamento de algumas atividades, como oficinas e visitas a projetos, estima-se que 40 (¾) dos 52 projetos apoiados pela NEC estavam no caminho certo para atingir os resultados esperados no final de 2020.
A EOL incorpora a abordagem baseada nos direitos humanos e se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, particularmente o SDG4 sobre educação de qualidade. A promoção da igualdade de gênero e a inclusão de grupos marginalizados, como as pessoas com deficiência, é uma preocupação transversal no programa EOL.
- Finalidade e objectivos da consultoria
- O objetivo da consultoria é avaliar a Education Out Loud implementada pelo Movimento de Educação Para Todos (2020-2021).
Os objectivos específicos são os seguintes:
1) Compilar informações para documentar e/ou confirmar até que ponto os resultados e objetivos do projeto são alcançados (incluindo mudança na formulação, implementação e monitoramento de políticas educacionais; e efeito sobre temas transversais como gênero e inclusividade) e/ou reportados à EOL; para avaliar a eficácia e eficiência do projeto; além de avaliar sua relevância no contexto nacional (para interesses/direitos de grupos marginalizados e em relação a políticas/prioridades nacionais) e capacidade de adaptação, bem como a sustentabilidade dos resultados alcançados;
2) Compilar informação sobre lições aprendidas, boas práticas e inovações bem-sucedidas através da sistematização de informação, análise e avaliação do projecto financiado no âmbito do projecto EOL, de forma a orientar o Programa EOL e o MEPT para melhorar o planeamento estratégico e adaptação de futuros projectos, particularmente em relação à promoção de mudanças de políticas destinadas a garantir a igualdade gerando e transformando a educação de qualidade para grupos marginalizados;
3) Fazer recomendações sobre como melhorar a orientação estratégica e implementação do(s) futuro(s) projecto(s) do NEC / MEPT.
- Âmbito da Avaliação
A avaliação deve concentrar-se nas estratégias e atividades do MEPT, que são financiadas no âmbito do projecto EOL e realizadas no período de janeiro de 2020 (incluindo coalizões que passaram por um Ano Zero) até os dias atuais (ou fins de dezembro de 2021).
A avaliação não deve levar em conta as actividades do MEPT que tenham sido financiadas por outros doadores e fontes, a menos que tenha havido pelo menos 50% de co-financiamento EOL da iniciativa relevante.
A avaliação integrará a abordagem dos direitos humanos, a perspectiva da igualdade de género, a inclusão da deficiência e outras questões de não discriminação como uma preocupação transversal a toda a sua metodologia e a todos os resultados a apresentar, incluindo o relatório final.
A avaliação deve prestar especial atenção ao modo como a intervenção é relevante para a estratégia de desenvolvimento nacional, particularmente em relação à implementação do SDG 4; do plano nacional do sector educacional; e do programa de apoio do GPE no país.
- Critérios de avaliação e perguntas
O projecto será avaliado em relação à sua relevância e validade do desenho; eficácia, eficiência, impacto e sustentabilidade.
Algumas das perguntas que a avaliação deve procurar responder são as seguintes:
Relevância:
- Em que medida o projecto tem sido relevante para as partes interessadas no contexto político e socioeconómico nacional?
- Em que medida o projecto foi alinhado com o objectivo e resultados da EOL OC1, estabelecido no quadro de resultados da EOL Global
- Em que medida o projecto tem sido relevante em relação ao plano do sector da educação apoiado pelo GPE no país?
- Até que ponto o projeto levou em conta as necessidades/direitos/interesses dos grupos marginalizados, ou seja, em relação à redução da desigualdade?
- Até que ponto a estratégia do projeto integrou a perspectiva dos direitos humanos e de gênero e até que ponto conseguiu operacionalizá-la?
- O projecto foi adaptado durante a sua implementação e em que aspectos?
Validade:
- Até que ponto o desenho do projeto foi lógico e coerente?
Eficácia:
- Até que ponto o projecto alcançou os resultados esperados e acordou resultados originais ou actualizados?
- Quais são as lacunas e diferenças observadas e quais são as justificações?
- Quais são os fatores subjacentes que estão além do controle do projeto e que influenciaram o seu desempenho?
Eficiência:
- A que recursos (financeiros, de experiência e tempo) os projetos foram utilizados de forma eficiente e usados para produzir resultados?
- O projecto foi concebido para ser eficiente em termos de custos?
- A que extensão o projeto identificou possíveis riscos? Esses riscos foram adequadamente identificados e mitigados?
Eficácia dos acordos de gestão:
- Em que medida as capacidades de gestão e os arranjos criados apoiam a obtenção dos resultados?
Orientação para o impacto e sustentabilidade:
- Qual é a evolução entre a situação na linha de base e na linha de fundo?
- Quais são os efeitos positivos e negativos esperados e inesperados produzidos pelo projeto? Como surgiram essas mudanças?
- Em que medida o projeto contribuiu para produzir mudanças mais amplas, de longo prazo e de desenvolvimento sustentável?
- E se sim, se as mudanças foram duráveis ou replicadas?
- Em que medida o projecto contribuiu para aumentar as capacidades das organizações da sociedade civil (as suas próprias ou as dos seus membros)?
Áreas transversais:
- Em que medida a igualdade de género e a abordagem baseada nos direitos humanos foram incorporadas na concepção da proposta de projecto?
- Até que ponto diferentes grupos marginalizados se beneficiaram – de maneiras diferentes – da intervenção?
- Até que ponto a intervenção conseguiu envolver tanto mulheres como homens, titulares de direitos e portadores de deveres, especialmente os mais vulneráveis?
- Até que ponto a implementação do projecto EOL integrou um princípio de não discriminação?
Lições aprendidas e adaptações:
- Quais foram as lições aprendidas com a experiência de implementação do projeto?
- Como é que a estratégia do projecto funcionou? Ou como é que não funcionou?
- Porque é que a estratégia do projecto funcionou? Ou porque é que a estratégia do projecto não funcionou?
- Foram utilizadas algumas lições aprendidas durante a implementação para adaptar o projecto?
- A qualidade da parceria tem sido equilibrada ou tem havido uma relação de subordinação?
Os critérios e questões de avaliação podem ser alterados e devem ser mais elaborados pelo consultor externo, mas mudanças fundamentais devem ser acordadas entre a rede e o consultor externo.
- Questões transversais / Questões de interesse especial
A consultoria deve aplicar as seguintes abordagens na análise:
- Abordagem de gestão baseada em resultados (que liga o planeamento dos resultados esperados (objectivos e resultados), implementação, monitorização, avaliação e aprendizagem;
- Abordagem de gestão adaptativa, (promove reflexões sobre o projecto; e adapta o projecto a mudanças significativas imprevistas no contexto do projecto e aprendizagens da implementação);
- Abordagem baseada nos direitos humanos (que tem em conta as normas e compromissos internacionais, o quadro jurídico e político nacional; e os papéis dos titulares de direitos e dos titulares de direitos, respectivamente);
- bem como preocupações transversais com a igualdade de género, inclusão da deficiência e preocupação com a não discriminação para todos os grupos de pessoas, através da metodologia e de todos os resultados.
Em relação a isto, há interesse em saber se as mudanças políticas, bem como as estratégias da CNE, foram alinhadas a uma abordagem geradora de igualdade e baseada nos direitos humanos, bem como à agenda dos GDS; se as perspectivas de igualdade de género, inclusão da deficiência e inclusão social foram tidas em conta nas mudanças políticas, bem como nas estratégias das CNE.
- Metodologia
Os detalhes da metodologia serão elaborados pelo avaliador externo com base nos presentes Termos de Referência (TdR) e documentados no relatório inicial. A metodologia terá de ter em conta os protocolos de saúde relacionados com o Covid-19 e ser adaptada caso haja alterações durante a recolha de informação.
Para a concepção da metodologia, recomenda-se o uso de uma combinação de métodos de avaliação qualitativa e quantitativa; e envolvendo vários métodos de análise; realizar a triangulação de dados, usando diferentes métodos de coleta de dados, tipos de dados e perspectivas dos participantes; utilizar a abordagem dos direitos humanos e perspectiva de gênero na análise, bem como a lente de equidade na análise; assegurar que haja uma ligação lógica clara entre os dados coletados e analisados e a conclusão e recomendações apresentadas; análise e interpretação de dados bem comunicados através de linguagem acessível e visuais úteis (diagramas, gráficos, tabelas, conforme necessário).
A metodologia poderia incluir as seguintes actividades:
– Ler documentos relevantes da EOL e do MEPT;
– Participar de uma reunião virtual com representantes da NEC e da Unidade de Gestão Regional (RMU) de Monitorização e Avaliação da EOL e da GCE e Coligação Regional para ter contributos para a metodologia proposta;
– Elaborar orientações semi-estruturadas para entrevistas com entrevistas separadas ou discussões em grupos focais com representantes do MEPT, Unidade de Gestão Regional da EOL; Coalizão Regional da GCE, membros do Grupo de Educação Local, autoridades nacionais e outras partes interessadas;
– Compilar informações através da metodologia estabelecida (entrevistas, grupos focais, pesquisas); analisar e elaborar um relatório preliminar;
– Apresentar as conclusões preliminares junto da rede e da EOL RMU-MEL (e eventualmente às partes interessadas) a fim de receber feedback;
– Incorporar correcções factuais e informações relevantes;
– Elaborar o relatório final incluindo o resumo executivo e os anexos;
– Apresentar as conclusões e recomendações ao MEPT (e eventualmente às partes interessadas);
- Duração e período
A duração da consultoria é de, no máximo, três meses. A data de início e término da consultoria será acordada com o MEPT. A consultoria está prevista para terminar em 4 de fevereiro de 2022.
- Principais produtos e pagamentos
A consultoria tem 3 produtos, conforme listados abaixo.
Entregas | Datas de entrega |
1. Relatório inicial que contém a metodologia e o plano de trabalho precisos para a avaliação. | Por acordar |
2. Relatório de Avaliação (escrito em português) | Por acordar |
3. Relatório Final de Avaliação (escrito em português e inglês), incluindo um resumo executivo de, no máximo, 5 páginas.
O relatório de avaliação deve ter este INDICE obrigatório e secções incluídas: Índice:
1. Página de rosto 2. Agradecimento (se houver: opcional) 3. Tabela de conteúdos 4. Lista de quadros, lista de anexos, 5. Lista de acrônimos, 6. Resumo (máx. 5 páginas) escrito em português & inglês. 7. Introdução ao MEPT (breve descrição do MEPT) 8. MEPT – Intervenção do projecto EOL e teoria da mudança 9. Objetivo da avaliação 10. Âmbito e metodologia da avaliação e limitação da avaliação 11. Revisão da literatura: avaliação dos resultados com base nos relatórios disponíveis 12. Resultados da avaliação: (resultados sobre relevância, resultados sobre eficácia, resultados sobre eficiência, resultados sobre o impacto, resultados em relação à sustentabilidade, resultados sobre questões transversais) 13. Análise e discussão 14. Lições aprendidas, boas práticas, estudos de caso 15. Conclusão 16. Recomendações 17. Referências 18. Anexo: fotos, 19. Anexo: lista de participantes na discussão 20. Anexo: materiais de verificação 21. Anexo: base de dados (excel PARTE B) O texto (ponto 7 – 16 incluído) pode ter máximo 50 páginas. O relatório deve ser entregue em formato físico e electrónico (word e pdf) |
Nota: Este calendário pode ser ajustado de acordo com a proposta do MEPT. O índice não deve ser alterado/ajustado, pois este é um formato padrão exigido para ser apresentado por todos as redes financiadas pela Oxfam Ibis.
Em relação a modalidade de pagamento, deve ser proposta pelo MEPT e acordada com o RMU MEL Advisor antes da assinatura do contrato com o consultor. Não estão previstas viagens missionárias mais longas como parte da consultoria. As viagens mais curtas e os custos de transporte devem ser cobertos pela consultoria. O consultor também cobrirá os custos das instalações do workshop para discussões de grupos focais e reuniões de partes interessadas, a menos que acordado de outra forma com o MEPT.
- Responsabilidades
A secção abaixo descreve os principais papéis e responsabilidades a serem atribuídos às duas partes principais no processo de avaliação externa (MEPT e os Consultores):
9.1. MEPT
- Coordenar o processo de avaliação externa em colaboração com os pontos focais provinciais;
- Identificar consultor que ofereça garantia de qualidade ao processo de base no país;
- Fornecer informações técnicas e garantia de qualidade em todas as fases do processo de avaliação externa, em colaboração com a Oxfam Ibis;
- Efectuar pagamentos após verificar a qualidade do trabalho e se este segue o padrão e às expectativas;
- Em colaboração com a Oxfam Ibis aprovar o relatório final da avaliação externa com anexos relevantes para impressão e circulação mais ampla;
- Assinar o relatório final da avaliação externa.
9.2. Consultor/a
- Participar na discussão inicial e concordar com os TOHR / TDRs com o Secretariado do MEPT, o escopo, os resultados, o cronograma e os procedimentos da pesquisa;
- Submissão de um relatório preliminar breve, confirmando o entendimento do consultor sobre os Termos de Referência, bem como sua proposta técnica e financeira para este trabalho;
- Realizar revisão documental e análise de políticas e estratégias, incluindo análise de pesquisas relevantes relacionadas com o acesso, qualidade e financiamento à educação;
- Elaborar o esboço de estrutura de pesquisa de avaliação externa, questões, métodos e ferramentas para colecta e análise de dados;
- Fornecer garantia de qualidade/rever o esboço do protocolo de pesquisa e ferramentas para colecta e análise qualitativa e quantitativa de dados a serem validados e acordados com a equipe técnica do Secretariado do MEPT;
- Fornecer garantia de qualidade durante a colecta de dados primários em colaboração com o Secretariado do MEPT e outras partes envolvidas no projecto;
- Realizar a avaliação externa;
- Produzir relatório consolidado de avaliação externa do projecto, incluindo os respectivos anexos relevante e submeter ao MEPT.
- Qualificações e experiência do/a consultor/a
O consultor que DEVE ser independente do MEPT e das partes interessadas deve ter as seguintes competências/experiência/qualificações:
- Mestrado em desenvolvimento internacional, ciências sociais, sociologia, ciência de educação, economia, ciência política ou monitoramento e avaliação.
- Ter no mínimo 5 anos de experiência no trabalho em programas de desenvolvimento internacional;
- Pelo menos 4 experiências diferentes de elaboração de relatórios técnicos ou publicações de gestão do conhecimento relacionadas com a cooperação internacional param o desenvolvimento;
- Ser qualificado como avaliador de projetos de desenvolvimento na área social com experiência na aplicação de uma abordagem baseada nos direitos humanos e na perspectiva de gênero;
- Ter experiência de trabalho em diferentes contextos de desenvolvimento nacional e/ou a nível regional/global;
- Conhecimentos técnicos param o desenvolvimento de políticas sociais, de preferência políticas educativas;
- Conhecimento para a Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030;
- Fluência na língua portuguesa;
- Fluência na língua portuguesa é uma vantagem;
- Disponibilidade Setembro – Dezembro 2021.
- Questões legais e éticas
A consultoria e seus produtos devem estar em conformidade com o Código de Conduta e Normas da Oxfam, assim como do MEPT, com as Normas Gerais de Proteção de Dados (regras da GDPR), com as diretrizes éticas estabelecidas internacionalmente e com as declarações de “nenhum conflito de interesses”. O avaliador será independente e imparcial em relação ao NEC; produzirá informações e recomendações úteis e credíveis para os utilizadores estabelecidos; levará a cabo o plano de acção de avaliação de forma transparente e cumprirá as directrizes éticas internacionais estabelecidas para as avaliações. O/a consultor/a principal e sua equipe devem cumprir e respeitar os direitos dos entrevistados, garantindo-lhes confidencialidade e segurança.
- Apresentação de propostas
As propostas técnicas e financeiras com um máximo de 10 páginas (anexos não incluídos) devem incluir os seguintes elementos:
-Proposta técnica integrando o entendimento dos TDR, a metodologia proposta e o plano de trabalho para a realização da avaliação externa;
-Composição da equipe com um CV detalhado de cada membro da equipe e os papéis de cada um na realização da avaliação.
-O orçamento detalhado da oferta (O(a) consultor(a) terá de cobrir os custos relacionados com viagens locais, alimentação, alojamento e medidas de protecção contra a pandemia de membros da equipa, etc.), incluindo as obrigações fiscais, devidamente destacadas.
A oferta deve também incluir o custo da tradução do resumo de cinco páginas para INGLÊS, caso o documento seja escrito em espanhol, francês ou português).
-Em pelo menos dois extratos (3-5 páginas) de relatórios de avaliação realizados para missões similares;
-Data de apresentação das propostas: até 10/11/2021 para o seguinte endereço eletrónico: meptcandidaturas@gmail.com ou ainda, pelo enderenço físico: Av. da Malhangalene, Nº 34, Cidade de Maputo.
NB: O MEPT reserva-se o direito de contactar apenas os/as candidatos/as pré-selecionados/as que melhor respondem aos requisitos estabelecidos.