Numa visita realizada ao IFP de Chibata, distrito de Vanduzi, província de Manica, pelos colaboradores do MEPT e um técnico do MINEDH, no dia 30 de Maio, foi possível constatar que, o instituto é um exemplo em termos da qualidade de formação e gestão para o bom funcionamento da instituição.
Um elemento curioso que foi possível observar durante a visita, é a existência de quadros em quase todo canto do recinto da instituição, o que levou o MEPT a questionar sobre a finalidade desta prática. Segundo o Director Adjunto Pedagógico do IFP, Augusto Franzice, a iniciativa visa incentivar os alunos a praticarem o exercício da escrita para terem uma boa caligrafia.
Além da iniciativa acima destacada, o instituto tem adoptado algumas práticas de subsistência, visto que o valor alocado para o funcionamento do IFP é insuficiente.
“Na parte da alimentação, criamos uma iniciativa denominado um canteiro um formando, onde temos cerca de 655 canteiros correspondente a 655 formandos onde cada turma produz um determinado tipo de hortícola, como cenoura, couve, alface, abóbora, cebola, feijão verde, tomate, entre outros tipos, e tudo isso é para o consumo interno”. Disse o Director Adjunto, acrescentando que, muitos professores graduados pelo Instituto implementam a iniciativa ao nível das escolas em que estão inseridos, o que significa que é um bom exemplo que vale a pena cultivar e manter.
Mesmo diante dos desafios, como a falta de alguns materiais para responder a componente de inclusão, a que frisar que, o Instituto já vinha apostando na capacitação dos formandos em Língua de Sinais, Sistema Braile e Necessidades Educativas Especiais, muito antes de serem inseridos esses temas como disciplinas no novo currículo de formação de professores.
Igual aos outros visitados a nível da cidade e província de Maputo, o IFP tem um número insuficiente de formadores para responder o número de formandos e de material de apoio, a título de exemplo, actualmente a instituição tem apenas uma máquina para escrita braile, o que muita das vezes faz com que o formando não se beneficie da componente prática desta disciplina.